A Federação Goiana dos Municípios (FGM), informou que 111 cidades do Estado aderiram totalmente ao decreto do governador Ronaldo Caiado. Além desses, 120 municípios fizeram alterações. O presidente da Federação Goiana dos Municípios, o prefeito de Porteirão, José de Sousa Cunha disse à Sagres 730, nesta quinta-feira (9) que vê com positividade os municípios criando as parcerias do Estado. “A tomada de decisão (do município) leva muito em conta as suas capacidade de fazer gestão do enfrentado à pandemia do coronavírus”.

Dos 246 municípios, 231 municípios foram entrevistados na pesquisa realizada pela FGM. De acordo com o levantamento, os gestores municipais realizaram diversas ações para coibir o avanço do coronavírus. José de Sousa Cunha pontuou que o Estado tem situações muito diferentes de acordo com cada região.

“O Entorno de Brasília tem uma situação próxima de convivência, as pessoas trabalham em Brasília e as decisões são tomadas de forma que possa acompanhar as decisões do DF”, disse. “Eles tomaram decisões individuais, mas no sentido de dar as condições para a população ter segurança, mesmo porque a flexibilização depende muito de sua capacidade de leitos hospitalares, de atender a necessidade da população”, completou.

Presidente da FGM ressaltou que todos os prefeitos, estão realizando ações em que busca o combate a covid. “Os municípios tem se unido para tomada de decisão, a população estão circulando entre os municípios, muitos dos pequenos circulando para acessar os maiores que são os polos, então as decisões estão sendo feitas em bloco”, reforçou.

José de Sousa Cunha afirmou que o município de Porteirão não aderiu totalmente o decreto estadual. Ele explicou que a cidade é pequena e a possibilidade de fiscalização é mais fácil. “Os pequenos municípios tem uma situação diferente, consegue controlar o comércio, o prefeito está mais próximo. Uma equipe de oito pessoas na rua, cerca de 20 pessoas nas barreiras. Então fiscaliza bem, tem os pontuais que precisa estar mais próximo”, afirmou. “Acho que o importante é preservar a vida e se tiver condição que a economia possa rodar em conjunto, é interessante”.