Com o objetivo de orientar aqueles que possuem problemas crônicos respiratórios e compõem o grupo de risco para a Covid-19, pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), desenvolveram um produto para medir a qualidade do ar, e que está disponível na Plataforma Covid Goiás. Sendo assim, para falar sobre esse assunto, Juliana Freire foi uma das convidadas do Sagres em Tom Maior desta quinta-feira (24).

Segundo a pesquisadora do Centro de Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais do Cerrado da UFG (CEMPA), há diversas análises que mostram que as queimadas no período atual acarretam um número elevado de internações hospitalares. Isso se dá, devido às doenças respiratórias provocadas pela inalação da fumaça.

“Na pandemia, os problemas respiratórios tem-se agravado por causa do vírus. Nosso propósito é aliar essas duas informações para alertar a população, para se protegerem ainda mais e evitar uma internação”, completou.

A plataforma atualiza todos os dias com a previsão da qualidade do ar dos próximos três dias. Além disso, é dividido em seis níveis de atribuição – Bom, Moderada, Ruim para Grupos de Risco, Ruim, Péssimo e Crítico. “Para cada categoria, nós disponibilizamos informações sobre o que essa categoria causa, em relação aos efeitos na saúde e também as recomendações”, salientou.

Ainda segundo Juliana Freire, a plataforma mostra os casos de Covid-19 em Goiás, e no Brasil. Também casos recuperados, suspeitos, óbitos, letalidade e a média móvel. Agora, para acessar a previsão de qualidade do ar, basta ir ao ícone representando uma árvore em chamas.

Em resumo, a proposta foi uma parceria entre o CEMPA, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e à Nasa.

Mariana Dias é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com a IPHAC e a Unialfa sob supervisão do jornalista Johann Germano