PIB Goiano de 2008 mostra aumento de 15% em relação a 2007

O Governo de Goiás publicou hoje os dados do Produto Interno Bruto do Estado e de todos os municípios no ano de 2008. De maneira geral, a soma das riquezas produzidas pelas cidades goianas sofreu expansão, graças à recuperação dos preços de produção agrícola, expansão da montagem de automóveis e a instalação de diversas plantas industriais de etanol.

Os dez primeiros colocados da lista foram responsáveis por 61,01% da riqueza gerada no Estado em 2008. Goiânia foi a primeira colocada com 25,85% do PIB.
 

Destaques

As estatísticas de alguns municípios tiveram destaque. Segundo Marcos Arriel, economista da Secretaria de Planejamento de Goiás, a cidade de Anápolis mostrou bom crescimento com o aumento na montagem de veículos, o comércio atacadista e a produção de insumos e fertilizantes.

Outro município de destaque foi Itumbiara. A cidade obteve bons resultados graças à instalação de uma indústria de etanol e a expansão da produção agrícola, principalmente de soja e cana. Os municípios do sudoeste goiano também se destacaram pelos incrementos realizados na produção agrícola da região.

Setores

Os dados divulgados hoje pela Seplan apresentam participação positiva do setor agro-pecuário no PIB de Goiás em 2008. De acordo com o economista Marcos Arriel, a boa participação deste setor trás consigo o aumento de uma série de serviços, como fertilizantes, adubos, máquinas agrícolas e sementes.

Por outro lado, a Mineração teve participação negativa no PIB. A queda em 2008 foi motivada pela redução dos preços e da demanda internacional de importantes produtos minerais, o que prejudicou os municípios exportadores do Estado de Goiás.

De modo geral, o Produto Interno Bruto goiano de 2008 teve bom resultado, somando o valor de R$ 75,2 bilhões. Aumento de 15,3% em relação aos R$ 65,2 bilhões registrados em 2007. O PIB de Goiás é responsável por 2,5% de tudo o que é produzido no Brasil.

Brasil

Os seis municípios com as maiores participações no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, todos capitais, representam cerca de 25% da produção de bens e serviços do país, segundo dados do PIB dos Municípios do IBGE, com dados de 2008, divulgados nesta sexta-feira.  Na lista, estão: São Paulo com 11,8%; Rio de Janeiro, 5,1%; Brasília com 3,9%; Curitiba, 1,4%; Belo Horizonte, 1,4% e Manaus com 1,3%. Esse grupo abrigava uma fatia menor da população, o que revela a concentração do PIB do país.

Em 2004, as cinco cidades com mais altos PIB’s abocanham 25% da produção de bens e serviços. Apenas a capital do Amazonas, cuja economia cresce na esteira da indústria da zona franca, passou a integrar a lista dos maiores PIB’s. Na outra ponta, os 1 mil 313 municípios com os menores PIB respondiam por apenas 1% do PIB nacional. Entre as capitais, Palmas (TO) tinha o menor PIB de 2008.

Florianópolis (SC), por sua vez, era a única que não ocupava a primeira posição em seu Estado –ficou atrás de Joinville e de Itajaí. Juntas, as 27 capitais geraram mais de um terço do PIB brasileiro.  Outro dado revela a concentração da economia brasileira: as capitais do Norte foram responsáveis por 2,4% do PIB de 2008; enquanto as Sudeste corresponderam por 19% da geração de riqueza do país.