A escalação do Goiás Esporte Clube no jogo contra o Vitória, neste sábado em Salvador, não agradou boa parte da diretoria esmeraldina. A equipe voltou a ter uma atuação bem inferior ao esperado jogando fora de casa. No final ficou no empate com o adversário, que está na zona do rebaixamento da Série B terminando a partida com 64% de posse de bola.

A troca de nome do meia Índio para Eduardo, sem conhecimento dos dirigentes também foi motivo de revolta na Serrinha.

Não podemos dizer que é uma crise no Verdão, mas é certo afirmar que o trabalho do técnico Pintado já é bastante contestado e sua situação não é segura.

Para chegar a essa conclusão, basta interpretar as palavras do presidente Paulo Rogério Pinheiro em seu perfil na rede social:

– Não gostei de nada ontem, não aceito e não concordo com a troca de nome de atleta e eu saber pela imprensa. Time foi muito mal novamente. Não vou ficar de braço cruzado. Providências já estão sendo tomadas.

Demissão?

Quando Paulo Rogério fala em tomar providências, é possível imaginar até uma demissão de Pintado. Mas não é o que o presidente tem em mente. Conversei com o dirigente após a postagem e ele disse que vai conversar com o técnico, mas sua intenção não é mudar o comando. Ele entende que o trabalho é bom e que o Goiás está no caminho certo e óbvio que considera que o rendimento do time precisa melhorar.

Uma reunião nesta segunda-feira (5), está prevista para um acerto nos ponteiros. Pintado treina e tem liberdade para escalar o time. A diretoria fora das quatro linhas faz o trabalho dela.

Inexplicável

O técnico Pintado explicou o motivo da troca de nome de Índio na escalação esmeraldina. Sua resposta não foi convincente e o fato de não ter avisado Paulo Rogério da mudança, causou bastante irritação.