A escuta humanizada é essencial para acolher vítimas de desastres. Por isso, o Ministério da Saúde lançou um documento com três recomendações emergenciais para os profissionais da saúde ligados à saúde mental. Assim, a série “Saúde Mental e Atenção Psicossocial em Desastres” tem três volumes sobre primeiros cuidados, perdas e lutos e ainda sobre crianças em abrigos.
A pasta da Saúde defende a escuta humanizada e a classifica como essencial em casos como a tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Pois é um momento inesperado, ainda sem dimensão real e que causa nas pessoas medo e tristeza.
O material é gratuito e orienta que os profissionais da saúde ofereçam apoio prático e não invasivo, e que busquem lugares silenciosos para escutar a essas, sem nenhum tipo de pressão.
Dentre outras recomendações, o Ministério da Saúde recomenda que os profissionais mantenham-se tranquilos e ofereçam informações honestas que permitam a redução do estresse e, além disso, a retomada da vida social e afetiva.
Sofrimento
A cartilha destaca que as pessoas perdem a vizinhança e o bairro, locais preferenciais de convívio e identidade comunitária. “Perder a própria casa ou lugares familiares pode desencadear um processo de luto pelos significados atribuídos e a história construída nesses locais”. Destaca ainda que o luto é individual.
“Toda manifestação de luto deve ser reconhecida como potencialmente geradora de sofrimento, independentemente da natureza da perda. É quem vive o luto que sabe da importância daquilo que foi perdido para a sua vida”.
*Com Agência Brasil
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 03 – Saúde e Bem-Estar.
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