O papel do vice-prefeito e o protagonismo da função na história recente de Goiânia são os temas desta edição do PodFalar. O primeiro podcast de Política de Goiás tem apresentação e comentários dos jornalistas Rubens Salomão e Samuel Straioto, que, neste episódio, conversam com o cientista político e professor da PUC Goiás, Pedro Pietrafesa.
A posição de vice-prefeito motiva as articulações entre pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia, que buscam ampliar sua representação às vésperas das convenções partidárias. Apesar do fator pragmático nas composições políticas e de um certo esquecimento por parte da população, o vice tem ocupado papel de protagonismo nos últimos mandatos na capital.
Em um rápido histórico, a capital de Goiás teve o ex-prefeito Paulo Garcia (PT), que virou prefeito em 2010, depois da renúncia de Iris Rezende, quando de candidatura dele a governador do estado. Depois, o próprio Paulo Garcia teve relação de conflito com o então vice, Agenor Mariano (MDB).
O atrito foi ainda maior quando Iris voltou à Prefeitura, em 2016, quando o deputado estadual Major Araújo (PL) renunciou ao cargo de vice-prefeito, mesmo depois de eleito. Por último, o atual prefeito, Rogério Cruz, era vice e assumiu definitivamente o cargo logo no início de 2021, depois do falecimento de Maguito Vilela.
Neste contexto, o cientista político Pedro Pietrafesa analisa qual é, efetivamente, o papel do vice-prefeito, além de apontar como o eleitorado em Goiânia observará o processo deste ano, depois de tanto protagonismo dos vices. O trio ainda aponta qual é o peso do vice para a formação da chapa e eventual vitória nas urnas.
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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes.
