A polícia civil realizou uma operação para fiscalizar ônibus clandestinos próximos ao terminal rodoviário de Goiânia. O titular da delegacia do consumidor, delegado Itamar Lourenço, explicou irregularidades denunciadas por fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que estariam acontecendo na rodoviária da capital. “Algumas empresas estão vendendo passagens pra pessoas que tem interesse de deslocar para determinados pontos do país e essa passagem dá o direito para que a pessoa embarque dentro do terminal rodoviário, só que esta acontecendo o contrário, a pessoa compra a passagem e na hora do embarque ela é obrigada a sair procurando ônibus nas imediações do terminal”, apontou.

Segundo o delegado, o ônibus por ser clandestino não pode adentrar ao recinto do terminal, então o passageiro é obrigado a sair e embarcar do lado de fora, “isso configura o crime contra o consumidor e é o que a polícia civil tá procurando coibir”. O agente de viagens da empresa Transbrasil, Ramon Alves, negou o fato de que os ônibus da empresa circulam de forma clandestina. “Não rodamos clandestinamente, existe um mandato dizendo que nós estamos autorizados a trafegar, há um descumprimento da ANTT por coisas obscuras que a gente até hoje ainda estranha, por que essas linhas não estão no site”, justificou o agente.

O coordenador de fiscalização substituto no centro-oeste da ANTT, Márcio Carvalho, afirmou que a Transbrasil não cumpre todas as normas da ANTT para operar. “A empresa ela tem uma liminar para operar, como outras empresas aqui no terminal, com essa liminar ela da o direito de operar desde que ela cumpra todas as normas que a ANTT exige. Questão de seguro, cadastro de motorista, ônibus da empresa e outros casos. A gente pede à população que quando for viajar não aceite sair do terminal para embarcar fora”, declarou.