Um homem, de 40 anos, foi preso no início desta semana, no Setor Finsocial, suspeito de roubar baterias de torres de telefonia celular. Na casa do comerciante José Pereira foram encontrados 48 aparelhos, avaliados em aproximadamente R$ 50 mil.

O delegado responsável pelo caso, Paulo César Bertoldo, do 21º DP, no Setor Finsocial, conta como os policiais chegaram até José Pereira. “Uma empresa de telefonia instalou chips nas baterias. Nós rastreamos uma delas pelo GPS e chegamos a casa deste indivíduo,” conta.

O policial revela que a surpresa foi que, ao chegar à casa do homem, haviam 48 baterias do mesmo tipo no local. Em seguida a polícia foi até uma loja de som automotivo, que pertence ao preso. Ele foi preso em flagrante por receptação.

De acordo com o delegado, as baterias se destacam pela maior capacidade de armazenamento de energias, até três vezes mais que as tradicionais utilizadas em automóveis. Por isto, este tipo de bateria é preferido por quem instala som automotivo.

Paulo César revela que a partir de agora, a Polícia Militar vai observar que tipo de bateria está sendo usado pelos motoristas que tem som automotivo, durante abordagens. Como as baterias utilizadas por empresas de telefonia celular não podem ser vendidas para automóveis, quem for encontrado com este tipo de produto será detido para averiguação.

Segundo o policial, os ladrões cobravam em média R$ 250 pelas baterias roubadas. O valor de mercado do produto é de aproximadamente R$ 1 mil.