Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), cumpriu mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão contra um homem suspeito de aplicar golpes contra instituições financeiras em Goiás, na Operação Caça-Fantasma.
De acordo com as investigações, os prejuízos, até o momento, estão estimados em cerca de R$ 700 mil. Segundo a PCGO, para ter sucesso nas fraudes, o investigado acessou dados de pelo menos 129 clientes de um banco público. Em seguida, falsificava documentos pessoais das vítimas, geralmente para inserir uma fotografia sua no lugar do real titular do documento.
Ainda segundo a polícia, de posse dos dados e documentos falsos, o suspeito realizava o resgate de títulos de capitalização em nome dos titulares dessas contas. Entre as vítimas estão clientes das regiões Norte e Nordeste do país, e do estado de São Paulo.
As investigações duraram mais de um ano até que foi possível angariar todos os elementos que levassem ao suspeito, batizado de “fantasma”, dada a dificuldade de comprovar sua identidade, o que levou ao nome da operação.
Um fato que chamou a atenção da polícia foi que o autor exibia uma vida de ostentação nas redes sociais, com a realização de viagens internacionais, dentre outros. Inclusive, ele foi preso quando desembarcava no Aeroporto Santa Genoveva na última quinta-feira (27), ao retornar de uma viagem que tinha feito à Itália e depois a Madri, na Espanha.
Ainda de acordo com a PCGO, as investigações vão continuar, pois há a suspeita de participação de outras pessoas nos crimes, notadamente funcionário(s) do banco público no qual o investigado tinha acesso aos dados dos correntistas e seus familiares. O preso foi recolhido no Núcleo de Custódia.
