Em greve desde o dia 21 de outubro, Policiais Civis do entorno do Distrito Federal não têm previsão de retorno do trabalho. São 440 agentes de polícia, escrivães e membros da Polícia Técnico Científica, distribuídos por 26 delegacias de 19 cidades do entorno. Apenas casos de urgência estão sendo atendidos, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), Silveira Alves.

“Quando o trabalho para, muita gente deixa de ser presa e muito procedimento deixa de ser concluído. A população tem um prejuízo muito grande. Mas, a população entende a nossa reivindicação. A Polícia Civil nunca esteve em uma situação como a que está vivendo”., argumenta.

Entre as reivindicações da categoria estão melhores condições de trabalho, reajuste da gratificação por localidade, que é de R$ 270,00 para R$ 800,00, e reposição inflacionária de 42%. De acordo com Silveira, a promessa feita no mês de agosto, quanto a gratificação de localidade, não fui cumprida pela Secretaria de Segurança Pública.

O presidente do sindicato não descarta a possibilidade de greve em todo o Estado. “Os policiais da capital acreditam que não há necessidade porque o governo vai atender as reivindicações, mas nós não descartamos um movimento em todo o Estado”, sinalizou.