O 2º Tribunal do Júri de Goiânia condenou o policial militar Rafael Bessa Pessoa a 13 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Diogo Ranhel Alves. O crime aconteceu em janeiro de 2009, em uma blitz da Polícia Militar.
De acordo com o inquérito policial, Diogo, então com 18 anos, estava na garupa de uma motocicleta, que era conduzida pelo seu amigo Fabiano. Eles depararam com uma blitz da Polícia Militar, na Avenida Hilário Figueiredo, no Setor Santo Hilário. O condutor que não tinha carteira de habilitação fez o retorno e fugiu na mesma via. Então o policial teria atirado e acertado a nuca de Diogo, que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
O acusado disse que atirou no pneu da moto para tentar impedir a fuga. A defesa tentou sem sucesso desclassificar o crime para homicídio culposo. Do outro lado, o promotor Maurício Gonçalves de Camargo requereu a condenação por homicídio qualificado, por ter usado recurso que dificultou a defesa da vítima.