A situação de Moisés, jogador do Vila Nova, ganhou novo capítulo na tarde desta sexta-feira (6). Com vínculo até o final de 2017, o atacante foi artilheiro do Tigrão na Série B do ano passado com nove gols marcados. Só isso bastou para surgir o interesse de alguns clubes, dentre eles o Ceará, que teria realizado uma “proposta absurda” pelo passe do atleta, mas recusada pela direção colorada.

A novidade é que Moisés, por meio de sua advogada Drª Juliana Pavi Müller, acionou na Justiça Trabalhista uma ação, que segundo o jogador é uma “segurança” profissional, onde são cobrados: salário atrasados dos meses de outubro, novembro, dezembro e janeiro (proporcional); uma cláusula compensatória em valor a ser arbitrado; 13º proporcional referente ao ano de 2016; férias proporcionais acrescidas de ⅓ relativas ao ano de 2016; depósito do FGTS desde junho de 2016; multa indenizatória de 40% sobre todos os valores devidos de FGTS com a consequente expedição de alvará; além da assinatura da carteira de trabalho do jogador.

O presidente Ecival Martins, durante o programa Toque de Primeira Debates, alegou que todos os pagamentos com o atleta estão em dia e possui comprovação documental. O mandatário ressaltou que não tem conhecimento do processo aberto pelo jogador, mas que o Vila Nova irá se defender, se necessário.

Ainda nesta sexta-feira (6), Moisés concedeu entrevista à Rádio Assunção, de Fortaleza, onde revelou que até a próxima segunda-feira (9) sua situação com o Vila Nova será resolvida. E pontuou que possui interesse de jogar pelo Ceará em 2017, além de declarar que tempo de contrato e salários já estão praticamente definidos com o clube cearense.

Durante entrevista concedida ao Toque de Primeira Debates, da Rádio 730, Moisés indicou que não existe negociação com o Goiás, um dos clubes que teriam feito proposta pelo atacante, e que não está se desligando do Vila Nova. Ele espera, em uma reunião com o presidente Ecival Martins que será realizada ainda hoje, decidir sua negociação no clube colorado.