O prefeito de Acreúna, Edmar Neto (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

O prefeito de Acreúna, Edmar Neto, em Acreúna, na região sudoeste, voltou atrás ontem (31) em decreto que reabria o comércio no município. Segundo o chefe do Executivo muncipal, o pedido foi feito pelo governador Ronaldo Caiado, assim como solicitou ao prefeito de Pontalina, Milton Ricardo

“Nossa intenção com a confecção desse decreto, não foi em momento algum confrontar com o Poder Executivo do Estado, e sim buscarmos atender à nossa população, o trabalhador e também o empresário, comerciante do município”, afirma, em entrevista à Sagres. 

O decreto do governo do Estado vale até sábado, dia 4 de abril. Entre as preocupações do prefeito Edmar Neto estão a prorrogação do decreto no Estado e a segurança pública no município.

“Acredito que município nenhum vai conseguir se manter com esse isolamento por muitos dias. Nós temos que enfatizar a questão de que já estamos tendo aumento de índices de roubo, de criminalidade no município, por conta desse isolamento”, relata. 

Outra incerteza em Acreúna, que possui cerca de 22 mil habitantes, é com os pagamentos dos servidores municipais. O prefeito diz que já sente a queda na arrecadação, e que não pode garantir os salários em dia já neste mês de abril.

“Aqui nós somos bem rigorosos com o pagamento dos vencimentos dos servidores. Nós pagamos a folha neste mês de março no dia 25. No mês de fevereiro, pagamos no dia 20. Agora nós não sabemos qual vai ser a data que a gente vai conseguir cumprir os compromissos com o servidor agora nesse próximo mês de abril”, argumenta.

Ainda nesta terça-feira (31), o prefeito fez uma live no Facebook esclarecendo a população sobre a decisão de seguir a recomendação do governador. 

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A prefeita de Caçu, Ana Cláudia Lemos (MDB), permitiu a reabertura do comércio no município, com restrições.

Nesta quarta-feira (1º), a procuradora-geral do Estado (PGE), Juliana Prudente, defendeu em entrevista à Rádio Sagres 730 o entendimento entre os prefeitos e o governador sobre o retorno das atividades econômicas em Goiás. “Os prefeitos têm de entender que é uma questão de proteção à saúde e à vida. As medidas têm de ser adotadas de forma coordenada e controlada”, disse.

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