(Foto: Divulgação)

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A Prefeitura de Goiânia publicou nesta semana o decreto 896, que adota medidas de redução de gastos com funcionalismo. Uma das medidas emergenciais incluí a suspensão de 3 mil contratos temporários do município. De acordo com Prefeitura de Goiânia, a ação visa garantir recursos públicos para combater a propagação do coronavírus.

O secretário de Finanças de Goiânia, Alessandro Melo, justificou em entrevista à Sagres 730 nesta sexta-feira (17) que o maior custo da administração pública é com despesas de pessoal e que não adiantaria cortar apenas “alguns contratos”, porque o déficit para o município em abril, será de cerca de R$ 89 milhões. “Fechamos uma conta onde nós precisaremos cortar na folha de pagamento em torno de R$ 30 milhões, e tomou-se a decisão de cortar os servidores, que não estivessem prestando serviço neste momento, por isso decidimos contar os contratos temporários em razão de não tá tendo atividade na Educação Municipal”.

As suspensões descritas no decreto, atingem todos as secretarias e órgãos ligados à prefeitura, com exceção da Secretaria Municipal de Saúde, que está na linha de frente do combate ao coronavírus. “É importante é a gente colocar o contexto atual, não é uma decisão que nós gostaríamos que tivesse sido tomada, mas vivemos uma incerteza absurda, Goiânia vinha no cenário de estabilidade e desenvolvimento econômico, e abruptamente a gente teve uma inversão”, ressaltou Alessandro Melo.

De acordo com secretário, do ponto de vista econômico, resta acompanhar a estagnação econômica tomando ações para que não se transforme em um problema ainda maior. “Fizemos uma simulação onde mostrava que a tendência era de termos uma queda de 25% na receita própria e da transferência, mas não esperávamos algumas mudanças de calendário da receita”, afirmou. “Tivemos uma primeira mudança no calendário do Simples Nacional, o Governo Federal a tomou a decisão de postergar o vencimento de abril e maio para 120 dias, ou seja, deixaremos de receber em abril em torno de R$ 13 milhões do Simples Nacional”.

Outra alteração, segundo Alessandro Melo foi a alteração do calendário de pagamento do IPVA. “Os pagamentos que seriam para esse mês e o próximo mês, implica em mais de R$ 23 milhões na queda da receita do município”, detalhou. “Somando esses dois, já temos R$ 35 milhões […]. Quando fazemos o somatório, chegamos a um número de R$ 78 milhões, e isso é o que vai faltar no caixa do município este mês. Para acrescentar ainda mais um pouco do problema nós tivemos de aportar R$ 11,5 milhões na saúde que não estavam previstos em razão da pandemia”.

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