A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) produz mensalmente cerca de 100 metros cúbicos de adubo natural e sustentável usado no plantio de mudas e em canteiros de avenidas e jardins de praças públicas. Boa parte do material, que seria encaminhado ao aterro sanitário, é retirado para o adubo. Outra forma de arrecadar os materiais necessários são as doações de empresas.

“Os resíduos mais utilizados no processo são galhos de árvores triturados, provenientes de podas rotineiras pela cidade, da casca de arroz, vinda da indústria alimentícia, e do esterco de gado, proveniente de frigoríficos”, explicou Marcelo Barbosa, chefe do viveiro Nova Esperança.

Através da compostagem, esses materiais são misturados à terra com o auxílio de retroescavadeira, formando as chamadas leiras, que são montes de 2 metros de largura, 1,8 metro de altura e 15 metros de comprimento.

“A compostagem feita em nosso viveiro resulta em um adubo de grande qualidade, totalmente natural, e que garante mais vigor para os nossos cultivos espalhados pela cidade. Além disso, possibilita economia na compra de fertilizantes e reduz a quantidade de resíduos no aterro sanitário. É uma prática 100% sustentável”, afirmou o presidente da Comurg, Alisson Borges.

A cada 15 dias, as 11 leiras são reviradas e irrigadas para que a fermentação ocorra de forma mais eficiente. A formação do adubo leva de 90 à 180 dias para ficar pronto.

“A terra vem preparada para nós, com adubo na medida certa para que as plantas desenvolver bem”, explicou Dalcimar Martins, encarregada do Viveiro Nova Esperança.

“Enchemos aqui em média de 2 mil a 3 mil saquinhos, que também são as mudas”, contou Dalcimar.

São práticas sustentáveis que contribuímos com o meio ambiente.

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