Treinador novo, elenco renovado, preparador físico de sempre. O Vila Nova se prepara para voltar e se reerguer na Série B do Campeonato Brasileiro, já que é o último colocado da competição, somando apenas dois pontos. Um das prioridades nesse recesso é acertar a equipe fisicamente, já que vários atletas chegaram em condições diferentes.
Para isso, o preparador físico do time colorado, Alexandre Irineu, continua firme na condução do trabalho e, em reportagem exclusiva ao Portal 730, ele comenta sobre a condição dos atletas do time:
“A gente ainda não recebeu o relatório dos testes físicos, mas em observações constatei uma heterogeneidade no grupo. Com os resultados, montaremos estratégias conforme a necessidade de cada grupo de atletas. O grupo que está aqui foi remontado várias vezes, os atletas que estavam desde o início conosco estão mais adaptados, num condição física melhor”, declara.
Alexandre destacou os desafios da preparação física com as mudanças de comissão técnica. O preparador esteve em todas as trocas, de Sidney Moraes até Márcio Goiano, e comenta sobre a dificuldade de deixar os jogadores mais preparados pela diferente filosofia de cada treinador:
“A cada chegada de uma nova comissão temos que nos adaptar, por isso o trabalho às vezes é complicado e demanda tempo. Com as modificações na comissão, os atletas não se prepararam como deviam. É a primeira vez que trabalho como Márcio (Goiano), mas estamos um passo na frente pela amizade que temos. A verdade é que a falta de preparação física e de trabalho específico de preparação influenciou muito nas derrotas do clube”, completa.
Seleção Brasileira
Alexandre Irineu exaltou o trabalho de preparação física da Seleção Brasileira e do preparador do grupo, Paulo Paixão. Segundo Irineu, Paulo é um profissional diferente, que influencia muitos preparadores físicos atualmente e que trabalhar com a estrutura que a CBF disponibiliza auxilia ainda mais no bom trabalho de todos os profissionais envolvidos.
“O Paulo está à frente do nosso tempo. O que a gente faz hoje, ele fazia em 1970. Trabalho de força e velocidade, por exemplo. Esse aparato tecnológico que a Seleção Brasileira proporciona lhe dá ainda mais suporte. Ele é o preparador de ponta no País, o Brasil é muito bem servido nesse sentido. Mas o Paulo é a referência e exemplo para muitos”, conclui o preparador.