O Preparador físico do Atlético, Thiago Augusto, é um dos profissionais mais exigidos nessa intertemporada do Dragão. Ele chegou no clube em 2008, depois de trabalhar dois anos no Trindade. À frente da preparação física rubro-negra, Thiago ressalta a importância do trabalho nesse sentido para o bom desempenho dos atletas na continuação da temporada após a pausa para o Copa do Mundo e avalia o elenco:

“Todos os jogadores voltaram do recesso dentro dos parâmetros, até porque a parada não foi tão grande. Lógico que sem treinar eles tem uma perda de força e de resistência, mas nada muito assustador ou que comprometa o nosso trabalho no dia a dia. Em breve todos estarão voando em campo”, analisa.

“Nós temos aqui todas as informações possíveis de cada atleta. Todos os testes que fizemos serão refeitos agora para termos as informações necessário e planejar tudo em tempo hábil, já pensando no próximo compromisso oficial. Essa é a questão principal: saber planejar e saber onde interferir, quando é hora de dosar ou pegar mais forte. Assim a gente consegue atender todos os nosso objetivos“, ressalta o preparador.

Referência na Seleção

Thiago Augusto comentou sobre o preparador físico da Seleção Brasileira, Paulo Paixão. Segundo ele, Paixão é um espelho para muitos profissionais, inclusive para ele próprio. Sobre a Copa do mundo, Thiago acredita que as mudanças de temperatura e principalmente o calor mudam a estratégia dos preparadores das seleções, para que o atleta esteja apto para trabalhar bem em todos os jogos sem nenhum prejuízo ao seu corpo:

“Todo mundo tem espelhos na sua vida, em qualquer área profissional. No futebol o ápice é a Seleção Brasileira, os que lá estão não estão por acaso, são os melhores. Eu me espelho no Paulo Paixão, com certeza. Assim como os colegas que passaram por aqui e que também foram importantes para o meu crescimento profissional.

“Na Copa, o calor vai ajudar quem estiver mais bem preparado, pois é um fator externo que faz diferença e quem está mais adaptado a isso vai tirar melhor proveito. A oscilação de temperatura de um lugar para outro no país afeta todas as seleções e não só as que não são acostumadas às altas temperaturas.”