A coleta do lixo tem sido um dos serviços públicos mais criticados em Goiânia nas últimas semanas. Depois que a empresa Metropolitana, responsável pela maior parte do recolhimento, tirou seus caminhões da rua por falta de pagamento da prefeitura, restaram apenas 14 veículos compactadores que estão sendo auxiliados por caminhões de carroceria.

O presidente da Comurg, Nelcivone Melo, admite o problema, mas acredita em uma solução nas próximas semanas. “Nós estamos com uma coleta deficiente em função de uma frota reduzida de caminhões. Isto está claro, todo mundo está vendo o acumulo de lixo em vários locais da cidade. Entretanto nós estamos buscando soluções. Isto não vai ficar assim,” destaca.

De acordo com Nelcivone, a Comurg aposta em três possibilidades para normalizar a coleta de lixo. A primeira é o retorno da frota da Metropolitana. A segunda é a entrada dos caminhões adquiridos pela prefeitura que estão em fase de adaptação. A última é a aquisição imediata de 20 veículos.

O serviço de coleta em Goiânia está sendo realizada por 14 caminhões compactadores e por outros de carroceria.

De acordo com o representante da Metropolitana, Marcelo Garcia, a dívida da prefeitura com a empresa é de R$ 5 milhões. Ele afirma também que não houve acordo para o serviço fosse retomado. Ele aponta que para retornar aos trabalhos é necessário que a Comurg pague o que está atrasado.