Em entrevista concedida ao repórter Vinícius Tondolo, da Rádio 730, o presidente da Torcida Esquadrão Vilanovense, Michael Lopes, falou sobre a briga do último sábado, em que integrantes da TEV e da Torcida Sangue Colorado entraram em confronto no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga e paralisaram o jogo-treino entre Vila Nova e Vasco de Itaberaí. “Nós identificamos quem começou a briga e os envolvidos já foram expulsos da Esquadrão. Esse tipo de coisa queima nossa imagem e pode vir a prejudicar o clube”.
Questionado sobre as pessoas envolvidas, ressaltou que a direção da TEV preferiu manter sigilo quanto aos nomes e explicou a razão inicial da confusão. “Era briga particular de algumas pessoas das duas torcidas e que acabou se tornando uma briga generalizada, entre as torcidas. Os três que começaram o tumulto foram expulsos”.
Questionado sobre como funciona essa expulsão dos integrantes da Torcida Esquadrão, o presidente da entidade garantiu que essas pessoas estão proibidas de se envolver com a TEV. “Não pode viajar junto, nem ficar no mesmo local no estádio”.
Sobre as declarações do presidente do Tigrão, Gutemberg Veronez, que ressaltou que não existirá mais diálogos com as organizadas do clube, Michael criticou também a direção alvirrubra. “Até entendo ele (Guto) porque ficou feio para todos. Houve falha da Esquadrão, da Sangue, mas também houve falha do Vila Nova porque não tinha policiamento. Se tivessem uns 10 policiais não teria acontecido nada daquilo”.
Michael Lopes garante que as torcidas organizadas confiam no término da violência e que ainda buscam um modo de tranqüilizar o ambiente nos estádios. “Vamos tentar levar a frente nossa ideia de ter paz e tentar ajudar o clube. Não falo que vai haver união, mas respeito tem de existir, em prol do Vila Nova, da torcida e de tudo”.