Na tentativa de esclarecer a polêmica que envolve a possível intervenção da prefeitura na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o presidente do órgão Ormando José Pires convocou uma entrevista coletiva para sanar as dúvidas em relação à comissão que a prefeitura vai enviar à Companhia.
Segundo Ormando José, o prefeito Paulo Garcia o chamou para explicar que não vai haver intervenção. Ele acredita que seja uma espécie de auditoria que qualquer empresa pode passar. “O prefeito quer que a Comurg seja cada vez mais independente, produtiva e com um serviço de qualidade para população. Todas as medidas para fiscalização e acompanhamento são sempre bem vindas,” afirma.
Segundo o presidente da Comurg Ormando José Pires as mudanças que vão ocorrer na companhia estão partindo do planejamento do órgão e não da prefeitura. Ele conta que o órgão deve criar um programa de demissão voluntária, além de projeto de manutenção e investimento para os próximos 25 anos, e busca de economia como o fim de pagamento de alugueis.
Hoje a Comurg tem um orçamento mensal de cerca de 34 milhões de reais. Segundo Ormando, o repasse da prefeitura é maior em relação a outros repasses que ocorrem em capitais como Rio de Janeiro e Porto Alegre porque o trabalho exercido pela Comurg é mais abrangente, não atuando somente na coleta seletiva e varrição de rua.