O Goiás vem fazendo até aqui um Campeonato Brasileiro da Série A bastante seguro. Com grandes problemas financeiros, o planejamento do time, publicamente admitido pela diretoria esmeraldina, é não arriscar muito e brigar apenas pelo meio da tabela. Para isso, a aposta é na organização tática e na competitividade.
Mesmo com o objetivo até modesto, se comparado à última participação do Goiás na Série A quando o time lutou até o fim por uma vaga na Libertadores, o presidente Sérgio Rassi reclamou do resultado que o clube esmeraldino conquistou nessa última rodada: o empate por 0 a 0 com o Sport, no Serra Dourada:
“Nós tínhamos que ter vencido, o jogo era em casa contra uma equipe do nosso porte. Esses resultados assim nós precisamos que sejam vitórias. O resultado não foi bom. Apenas um ponto conquistado em casa, para mim, é um resultado ruim. O time conquista o grosso de sua pontuação final em casa, então, nesses jogos, temos que vencer”.
Além do resultado, o presidente esmeraldino analisa também a partida em um todo e dá sua visão sobre o desempenho do Goiás diante do time pernambucano, lembrando de especificar um caso em especial: a estreia do atacante Bruno Mineiro, contratado para ser o camisa nove do time no campeonato:
“Apesar de não gostar, eu entendo o resultado. Porque as equipes que vão jogar fora de casa se armam defensivamente. Ficam fechadinhas, priorizando a marcação e tentando conter as ações do time mandante, é difícil furar esse bloqueio. Essa tática, aliás, vem sendo a grande tônica desse Brasileirão”, analisa.
“No primeiro tempo o Goiás jogou muito defensivamente também. Mas no segundo tempo melhoramos com a entrada do Érik, que deu uma movimentação maior no sistema ofensivo. Só que aí o adversário recuou ainda mais e segurou a partida. O Bruno Mineiro fez uma estreia tímida, mas temos que ter paciência, até o Walter começou aqui com certa dificuldade”, finaliza Sérgio Rassi.