Quatro jogos e 13 dias depois de sua chegada, Leandro Nieheus já está de partida do Vila Nova. Ele não resistiu ao empate por 0 a 0 contra o Gama, pela Copa Verde, e acabou sendo demitido momentos depois da partida. Para o seu lugar, a direção optou por efetivar o auxiliar Rogério Mancini, que comandou o time antes da chegada de Leandro e teve seu trabalho elogiado por torcedores e também pelo elenco colorado.

O presidente do Vila Nova, Guto Veronez, explica a saída precoce de Leandro Nieheus: “Infelizmente tivemos que tomar uma atitude mais dura e enérgica. É um grande treinador, mas o grupo não estava assimilando o trabalho e o dia-a-dia dele. Foi preciso, então, tomar essa atitude para tentar salvar o resto de Campeonato Goiano. Os resultados não aconteceram e futebol é alimentado disso”.

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Porém, o presidente isenta o treinador de maiores culpas, admite que o momento do Vila é complicado e garante o auxiliar Rogério Mancini como treinador principal para o Goianão:

“Seria muito covarde da nossa parte colocar a culpa toda nele, o Leandro quase não tem parte nessa culpa. Mas o futebol é dinâmico e a gente precisou fazer essa alteração. O Rogério Mancini vai assumir o cargo e não como interino, ele está efetivado. Não é momento de sair ao mercado e o Rogério tem qualidade e conhece bem o elenco para fazer um grande trabalho”.

Apesar de admitir que a diretoria errou, Guto Veronez não se arrepende de ter tentado realizar o trabalho sob comando de Leandro Nieheus:

“O que já foi feito, foi. Temos que assumir os nossos erros, ele era o cara certo, mas veio na hora errada. Chegou em um momento de grande pressão. Mas a gente nunca sabe, talvez tivéssemos deixado o Mancini, os resultados não tivessem vindo e agora estaríamos procurando um treinador na mesma situação. Perdemos o ‘time’ na contratação”.