A pífia campanha do Vila Nova na Série B (14 jogos, 11 derrotas, 2 empates e 1 vitória) demonstra o frágil momento que o clube vive também nos bastidores. Com um grave problema financeiro, o time não consegue contratar e vê o rebaixamento para a Terceira Divisão cada vez mais de perto.
Diante desse cenário, o presidente Rodrigo Nogueira diz que seu foco está no administrativo: “Eu entendo as críticas que são feitas à mim. Estou em um cargo de visibilidade, isso é normal. Mas, desde que assumi, todos sabem que a parte do futebol não é comigo. Fui convidado para assumir a parte administrativa, segurar orçamento e manter a parte interna funcionando”.
O mandatário expõe mais a situação e se exime de culpa na péssima campanha do time colorado na Segunda Divisão: “Eu não contrato e nem dispenso jogador, nessa questão não tenho culpa do que está acontecendo. Se eu tivesse trazido qualquer jogador ou interferido em contratação, eu assumiria minha parcela de culpa nisso, mas esse patamar não é meu”.
Apesar de sua declaração, Rodrigo também não culpa totalmente o diretor de futebol, Roni: “O Roni assumiu o clube em uma situação complicada e ele sabia disso. Montar um time para uma Série B, que exige qualidade, com o orçamento que tínhamos é realmente um desafio. Ele sabia disso quando pegou o cargo, assumiu o risco e agora não está dando certo”, explica.
De acordo com ele, a atual situação é reflexo de vários momentos administrativamente ruins que vem se sucedendo no Vila Nova: “Os erros no Vila Nova vieram se repetindo ano após ano, gestão após gestão, então, culpar uma pessoa só é injustiça. Não posso falar que sou a favor ou não da troca do comando de futebol, não é momento para isso”, completa o presidente.