Um golpe que vem sendo investigado em Goiás e mais sete estados brasileiros pela Polícia Civil e Ministério Público, a chamada pirâmide financeira, ainda faz muitas vítimas pelo brasil. De acordo com a Assessora Geral do Procon Goiás, Rosália Nunes, o esquema visa o lucro apenas de fundadores, gerando prejuízo para quem adere depois.
“Na pirâmide financeira, o pagamento dos investidores é proveniente de novas aplicações. Alguns investidores investem visando uma alta rentabilidade, e normalmente solicitam a inclusão de outros participantes. Para cada participante incluído, o investidor vai ganhando de forma sucessiva a comissão pelos novos participantes”, explica.
Diferente do marketing multinível, a pirâmide financeira não envolve a venda de produtos de consumo, como informa a assessora Rosália Nunes. “O marketing multinível tem vários níveis, mas normalmente eles comercializam produtos. No caso da pirâmide financeira, não há uma relação de consumo. As pessoas fazem investimento em dinheiro, com pouco detalhamento de risco, alegando ser uma oportunidade imperdível”, destaca.
Quando o dinheiro não é mais suficiente para cobrir os resgates, começa a haver um atraso, até a geração de perdas para os que investiram. O Procon Goiás orienta que o consumidor investigue a empresa antes de investir, analise as promessas de retorno, e decida com calma. Caso já tenha investido, é importante que o consumidor não repasse a senha para outras pessoas, acompanhe as operações, e procure a polícia, caso veja algum indício de golpe.