A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o massagista da Aparecidense e pediu a anulação do jogo contra o Tupi, quando o resultado ficou empatado em 2 a 2. O julgamento será na próxima segunda-feira, dia 16 de setembro. Existe uma grande possibilidade que essa partida seja anulada e que outro confronto seja marcado.
Essa medida tomada pelo tribunal é em função do incidente ocorrido no final do jogo em Juiz de Fora. O empate classificava a Aparecidense e o Tupi teve a chance de fazer o gol da vitória. Quando o atacante chutou, o Esquerdinha, massagista da equipe goiana, entrou em campo a tirou a bola em cima da linha e evitou o gol. Isso gerou revolta dos jogadores e da comissão técnica do Tupi.
O diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues (Cocá), concedeu entrevista à Rádio 730 nesta terça-feira (10) e afirmou que não acredita que a partida seja anulada. “Eu acho que não vai ser realizada essa partida porque se eles remarcarem esse jogo, eles vão abrir procedente violento porque aí todo mundo vai entrar em campo para remarcar a partida. Eu acredito que a gente vai ter sucesso na segunda-feira”, relatou.
Se for confirmada anulação, Cocá pede para que não seja marcado para Juiz de Fora por uma questão de segurança. “Mas se for remarcado o jogo, eu acredito que eles não vão remarcar em Juiz de Fora, mas se eles marcarem nós vamos lá. Eu acho que o STJD não seria louco de marcar lá em Juiz de Fora porque pelo clima seria inconsequente”, disse.
Cocá revelou que o Esquerdinha e o técnico Karmino Colombini foram ameaçados de morte. “Eu estou com 35 ligações anotadas, tanto o Esquerdinha quanto o Karmino sofreram ameaças. A ameaça contra o Karmino é do vice-presidente do Tupi. Isso é sério, quando você acusa tem que ter prova”, destacou.