A rotina de vetos do prefeito a emendas apresentadas por vereadores ao Orçamento do município pode chegar ao fim.  A proposta de Orçamento Impositivo, apresentada na Câmara, prevê que 1% de toda a receita líquida da prefeitura seja reservado ao custeio de emendas dos parlamentares.

Em valores referentes a 2012, em que a receita foi de cerca de R$ 2,5 bilhões, cada vereador teria direito a gastar cerca de R$ 750 mil para obras e benfeitorias em suas regiões. Dois projetos foram apresentados na Câmara, inspirados na matéria que tramita no Congresso Nacional. Os projetos de Geovani Antônio e Cristina Lopes, ambos do PSDB, definem cálculos diferentes, mas os dois garantem parte dinheiro da prefeitura para o gasto indicado por vereadores.

Geovani explica a importância da aprovação da medida.

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O presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB), avalia como positiva a matéria apresentada e acredita que o prefeito Paulo Garcia (PT) pode sancionar a proposta, caso seja aprovada na Casa.

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Os dois projetos que estabelecem o Orçamento Impositivo foram apresentado na Câmara e devem ser unificados na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.