A Rádio 730 recebeu uma denúncia de que o Comando de Greve teria coagidos os trabalhadores. A professora, que não quis ser identificada, afirma que o Sindicato Oficial dos Trabalhadores (Sintego) possui um espaço para denúncias, mas que ficou com medo de represálias, já que é necessário informar o nome à instituição.
Em entrevista exclusiva, a professora conta o que membros e coordenadores do Comando de Greve faziam. “A coação era feita por redes sociais, dizendo que somos covardes por querer voltar a trabalhar”, afirma. Além disso, ela fala que os alunos também tinham que colaborar em questões políticas. “Eles queriam que nós e os alunos fizéssemos cartazes dentro de sala de aula sobre a greve, escrevendo que o prefeito não faz nada e que a secretária de Educação é ficha suja”, explica.
Segundo a professora, vários profissionais querem voltar a trabalhar, mas os diretores das escolas não permitem. “Eles não fazem sequer uma reunião com a gente, ficam apenas esperando as assembleias”.
De acordo com o coordenador do Comando de Greve, Antônio Gonçalves, não há coação contra os servidores. “Nós agimos de acordo com a argumentação para convencer os professores a aderir à greve. Quem tem coagido é a Prefeitura de Goiânia, impedindo-os de entrar no movimento grevista”.
Sobre postagens em redes sociais, Antônio afirma que não há postagem oficial do Comando de Greve e Comando de Luta coagindo os professores. “Se isso aconteceu, é uma atitude individual, que eu desconheço”, conclui.