(Foto: Sagres on)
Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa “Pai Presente” foi implantado em Goiás, em 2012, e está presente em todas as comarcas. Desde então, já concretizou mais de 14 mil reconhecimentos paternos. Se o pai aceitar espontaneamente o reconhecimento é feito de forma imediata, mas caso contrário, é feito exame de DNA, com as despesas pagas pelo programa.
A carteira de identidade da estudante universitária, Tainá Ferreira Cipriano da Cruz, traz apenas o nome da mãe. O que era motivo de constrangimento na infância, pois colegas do colégio a criticavam por não ter um pai. A estudante sempre quis conhecer o pai biológico e conseguiu localizá-lo pelas redes sociais há 3 anos. A jovem conseguiu ficar cara a cara com pai quando tinha 20 anos de idade.
“Durante a infância sempre perguntaram e fazendo chacota. Isso causava um certo constrangimento. Isso me deixava muito triste”
Como o pai queria tirar dúvida foi feito o exame de DNA gratuito que comprovou a paternidade.
Para o pai biológico, o motorista, Antônio Cipriano da Silva Sobrinho, foi uma surpresa dupla: a confirmação de que tem uma filha e também um neto, pois há pouco mais de um mês a Tainá deu à luz ao primeiro filho: “Já veio o neto de uma vez, mas é uma coisa maravilhosa”.
Tainá já pegou a nova certidão de nascimento com o nome do pai biológico. Agora vai refazer a carteira de identidade que vai constar o nome dos dois pais: o biológico e o de criação.
A estudante acrescentou na assinatura o sobrenome do pai biológico. Conta que também foi por meio do Programa “Pai Presente” que conseguiu o reconhecimento paterno para o filho recém-nascido.
Confira entrevista completa:
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