A Agência Goiana de Habitação (Agehab), a Caixa Econômica Federal (CEF) e Movimentos Camponeses assinaram na manhã desta terça-feira (5) no Palácio Pedro Ludovico em Goiânia um convênio para construção e reforma de moradias no campo. Para as obras, serão utilizados recursos dos programas Cheque Mais Moradia e Nacional de Habitação Rural (PNHR).
De acordo com o presidente da Agehab, Luiz Stival, em entrevista à repórter Mirelle Irene, da Rádio 730, o objetivo do convênio é manter o homem do campo em atuação no ambiente rural, além de beneficiar de forma imediata famílias ligadas ao movimento camponês popular.
“O objetivo desse convênio é segurar o homem lá no campo, com qualidade dessas construções. E aqui em Goiás nós estamos construindo a maior casa do Brasil. São mais de 3 mil moradias, 2 mil já em execução e mais mil nós estamos assinando esse convênio hoje para ampliar mais o programa e se fortalecer ainda mais aqui no nosso estado”, afirma Stival.
As reformas e construções de moradias para famílias do campo serão realizadas com verba do governo federal e do programa Minha Casa, Minha Vida, sendo assim, operacionalizado pela CEF, como explica a superintendente regional da Caixa, Marise Fernandes.
“Nós estamos assinando com o governo de Goiás um convênio dentro do programa Minha Casa, Minha Vida para habitação rural, PNHR, para que haja uma parceria da Agehab através do cheque moradia junto com os recursos do governo federal, operacionalizado por nós da CEF, para que as famílias do campo, nesse programa que já tem orçamento, possam ter as suas casas”, esclarece.
De acordo com o membro do Movimento Camponês Popular (MCP), Wender Ferreira, reconhece que o programa ajuda as famílias do campo, mas ressalta que a demanda por moradia no setor ainda é muito grande.
“É muita demanda, nós estamos atuando em mais de 70 municípios do estado de Goiás. A demanda é grande, mas a gente tem a certeza que com o olhar do governo estadual e da CEF com o convênio nós possamos, em poucos anos, atingir uma meta aí que é a de construir 30 mil unidades aqui no estado Goiás. Isso é exatamente o que nós estamos propondo”, destaca.
Parceria entre os governos municipal, estadual e federal foi enaltecida pelo governador Marconi Perillo (PSDB), e afirma que o valor com o qual contribui para cada moradia é determinante para que se atinja as dimensões da casa.
“É um programa realmente voltado às pessoas que precisam, que são os trabalhadores. Mas além do que a CEF e o governo federal fazem, nós também ajudamos a mitigar esse valor. O governo do Estado entra com mais ou menos R$ 15 mil do cheque moradia, à medida em que o governo entra ele facilita a viabilização do projeto, ele facilita que a casa possa ter 80 metros quadrados. Se nós não entrássemos seria mais difícil”, analisa Perillo.
Ele destacou ainda que o governo estadual desenvolve um plano para que, nos próximos dois anos, as demandas por moradias populares no campo e nas cidades goianas sejam zeradas.
Com informações da repórter Mirelle Irene.