Desde setembro de 2011 tramita na Assembleia Legislativa projeto que destina 20% do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Goiânia para o transporte público da capital. O objetivo inicial do projeto era aumentar os recursos para melhoria dos serviços de transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. Agora, uma emenda destina estes 20% para subsidiar o preço das passagens para toda a Região Metropolitana de Goiânia, ou seja, todos os usuários passariam a pagar apenas R$ 1,50, como é no Eixo Anhanguera e não os R$ 3,00 que passaram a ser cobrados a partir desta quarta-feira, dia 22 de maio.
O deputado Francisco Júnior, do PSD, autor do projeto, apresentou emenda destinando estes 20% do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Goiânia, conhecido como Fundo do Transporte, na sessão desta quarta-feira, dia 22, quando passou a vigorar o aumento do preço das passagens do transporte coletivo da capital. O objetivo, segundo parlamentar, é estender o subsídio de 50% das passagens para as vinte cidades que compõe a Região Metropolitana da capital. O deputado Francisco Júnior explica que assim todos serão beneficiados.
“Esse subsídio vem de um recurso que é para ser investido no transporte. E temos que observar que 25% da população do estado vive em Goiânia, direta ou indiretamente todos serão beneficiados, porque mesmo que a pessoa não ande de ônibus você vai ter uma melhora significativa no trânsito da Região Metropolitana, de forma especial em Goiânia e quero assim, colaborar com a destinação dos recursos que já existem”, afirma.
Apesar de ser favorável à extensão do benefício existente hoje no Eixo Anhanguera para toda a Região Metropolitana de Goiânia, o representante da Assembleia Legislativa na Câmara Deliberativa do Transportes Coletivos – CDTC, o deputado Tales Barreto, do PTB, questiona o uso de recursos do Fundo do Transporte para subsidiar as passagens dos ônibus. “O Fundo do Transporte foi feito para recuperar e para manutenção da malha rodoviária de Goiás. E eu acho que este fundo não pode misturar com outras atividades”, alerta. Segundo ele, existem outras formas de garantir este subsídio no preço das passagens do transporte coletivo da capital e cita como exemplo a redução do ICMS cobrado no óleo diesel utilizado pelos ônibus. Tales Barreto afirmou que a CDTC e a RMTC estão buscando mecanismos para garantir redução nos preços das passagens dos ônibus.