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“Saúde, paz, amor”, “evoluir profissionalmente”, “estudar mais”, “equilíbrio, harmonia”, “montar meu apartamento”, “família”, “aposentadoria”, “viajar muito”, “vai dar certo”. Fim de ano é sinônimo de renovação, conclusão e revisão dos 12 meses que ficaram para trás. Mas também é tempo de vislumbrar, superar, fazer promessas, acreditar que será diferente ou ainda melhor no período seguinte.

A psicóloga clínica e perita psicossocial, Anita Chediak, é quase parte do instinto humano crer que o ano seguinte será melhor que o anterior. Ela explica que as promessas são como um acordo pessoal, que só se concretizarão se estiverem inseridas no cotidiano de quem promete.

“Prometemos tanto porque desse modo estaríamos nos obrigando a cumprir algo que, em nosso cotidiano, não costumaríamos fazer. Oferecemos algo em troca, uma espécie de recompensa, se atingirmos os objetivos. É como se fosse uma espécie de barganha com fundo emocional. Quanto mais fácil desempenharmos um determinado comportamento, mais difícil será desse hábito ser quebrado. Precisamos nos atentar aos nossos hábitos diários. Sem mudá-los, não vamos chegar no objetivo”, esclarece.

Para os mais supersticiosos, a cor da roupa pode determinar como será a energia dos próximos 365 dias. Há quem diga que a simpatia pode trazer um novo relacionamento ou prosperidade financeira. A estudante Jennifer Leandro conta qual simpatia não pode faltar na virada do ano.

“Pego um pedaço de pano amarelo e verde, chupo sete sementes de uvas, sete sementes de romã, pego um dente de alho, uma folha de louro, junto tudo, ponho dentro de um saquinho, fecho costurando e deixo dentro da carteira por um ano. Todo ano novo repito essa simpatia. O saquinho velho a gente pega e joga para trás e o novo a gente guarda na carteira. A carteira fica o ano inteiro fedendo alho, mas resolve”, explica.

De acordo com a psicóloga, a miscigenação e a cultura popular são as principais razões para crenças em simpatias. A especialista afirma que para 2019, as promessas devem ser produtivas, de modo que cada um faça aquilo que mais gosta.

“Fazer o que lhes dá mais prazer, estar perto de pessoas positivas, porque algumas pessoas podem ser ‘tóxicas. Programar-se para o próximo ano de uma maneira produtiva e feliz. As pessoas precisam entender que, para se atingir um determinado objetivo, elas precisam mudar as contingências, mudar comportamentos que não estavam gerando resultados.

E você, já sabe o que vai fazer em 2019? Se ainda não decidiu, aproveite para ouvir a reportagem completa de Letícia Martins. Feliz ano novo!

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