O sócio-proprietário da WMG Solução em Tecnologia da Informação, Marcelo Brenner, rebateu na manhã desta segunda-feira (31) as acusações sobre a responsabilidade da empresa na “crise” no setor de empréstimos consignados em Goiás.
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Operadores de crédito e correspondentes bancários se queixam do aumento o valor cobrado por cada linha de financiamento e acusam que a “falta de competência técnica” da empresa tem feito alguns bancos recusarem fazer as operações de empréstimo.
Sobre o preço do serviço a cada linha de financiamento, Brenner afirma que o valor está dentro do cobrado pelo mercado. “É a média nacional cobrada nos outros estados da Federação. Não fosse assim, os bancos não teriam assinado contrato conosco”, alega.
O empresário rebate as declarações dos operadores de que a empresa anterior, Zetra Soft, cobrava R$ 0,28 pelo serviço. “É totalmente improcedente. Não tem como nem saber de onde tiraram esse número”.
Já sobre as queixas quanto ao sistema operado pela WMG, ele argumenta que é o mesmo usado pela empresa anterior. “Quem atesta a capacidade técnica é o Estado. Todas as funcionalidades foram contempladas pelo nosso sistema. A gente pensa que sempre há uma resistência a isso”.
O dono da empresa argumenta ainda que o atual sistema é mais seguro que o antigo, pois é instalado no site da Secretaria Estadual da Fazenda. Ele ainda nega que os grandes bancos tenham recusado assinar contrato com a empresa e diz que a crise tem a ver com a mudança de estratégia do Santander, banco com a maior carteira de cliente do setor.
Segundo ele, o banco tem recusado fornecer o saldo devedor de seus clientes para outras instituições. “Eles vinham operando com uma taxa tão baixa, que resolveram rever a posição deles e isso é uma coisa natural de mercado”, concluiu.