O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, analisou em entrevista à Sagres 730 nesta terça-feira (26), o cenário político em Goiás e a reforma do secretariado que o governador Ronaldo Caiado (DEM) deve fazer nas próximas semanas. Questionado se o partido irá compor o secretariado, Vilmar Rocha afirmou que o PSD não tem diálogo e não tem intenção de participar da base do governo, porque a posição do partido é independente.

“A nossa posição sempre foi dita e reiterada, somos um partido independente da administração estadual, municipal ou federal, e nosso desejo é continuar assim”, afirmou. “Eu tenho um conceito, quem ajuda a eleger é quem ajuda a governar, nós não ajudamos eleger então não faz sentido participar da gestão”, completou.

Vilmar Rocha ressaltou o cenário político muda constantemente e que o partido decidirá sobre as eleições em 2022. “Eu tenho dito que as decisões em relação à 2022 por parte do partido, serão tomadas em 2022. Daqui até lá muitas coisas mudam na política, e nós não temos essa obrigação. Eu vejo hoje, integrantes da base do governo que estão com dúvidas se vão apoiar na aliança do governo, então não temos que assumir esse compromisso antes”, disse.

Nas eleições municipais, Vanderlan Cardoso (PSD) fez aliança com o governo do estado, o que levaria a um apoio à reeleição de Caiado, mas Vilmar Rocha apontou que o posicionamento dos membros do partido não é a posição oficial do partido. “Não existe uma fidelidade politica dos membros do partido com as decisões do partido, isso temos que conversar sobre o fortalecimento do partido. A definição do partido é essa, se um membro ou outro tem aquela posição, tem que ser analisado e discutido, mas não é a posição oficial do partido”.