Foto: Pexels

Desde o dia 17 de março o estado de Goiás segue uma quarentena decretada pelo governador, Ronaldo Caiado, reformulada no dia 21 deste mês. A medida fechou todos os estabelecimentos da capital, exceto os essenciais, como supermercado e farmácias. Com a obrigação de ficar em casa, muitas famílias estão se reinventando para enfrentarem o tédio, a saudade e os problemas de convívio.

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Em entrevista ao Manhã Sagres a psicóloga Barbara Borghi explica que os brasileiros não são preparados para o confinamento. “O Brasil não é acostumado com esse tipo de medidas, nós não passamos por isso sempre. Então é difícil o brasileiro lhe dar com a situação”.

Na quarentena os problemas de convívio parecem maiores, Barbara explica que isso existe porque no momento de confinamento não há válvula de escape. Se o casal discute, o esposo não sai para o futebol, eles ficam cara a cara e precisam enfrentar o problema. Se o pai discute com o filho, ele não vai para a casa do coleguinha esperar passar a raiva.

A psicóloga explica que, neste momento de quarentena, o diálogo precisa ser a “chave para solução”. A família precisa sentar e conversar sobre as diferenças e como os resolver. É um momento para as famílias desenvolverem um diálogo.

Contudo, alguns casos são mais delicados. Existem mulheres que sofrem agreções do parceiro. Nesses casos, Bárbara explica que é de extrema importância uma rede de apoio. “Essa rede de apoio vai de caso para caso. Pode ser um amigo que atenda o telefone de imediato, um vizinho que consiga ouvir seu grito de socorro. Muito raramente será um parente, porque as mulheres nesta situação sentem vergonha de expor o problema que vive em casa”, pontua.

Outra dica que Barbara traz na entrevista é conversar com as crianças para que elas entendam porque não podem sair de casa. “É importante informar a criança, mas sem assustar. Muitas crianças já conseguem compreender quando se explica o que é a quarentena e porque ela é necessária”, destaca. Outra dica importante é a família criar atividade para entreter as crianças.

Sobre o convívio social, os brasileiros não precisam extinguir isso de suas rotinas. Segundo Bárbara Borghi, há maneiras de manter a vida social ativa. “É hora de reinventar. Os amigos podem criar um grupo de vídeo, como se todos estivessem em um bar, e cada um com sua cerveja”, sugere.

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