Após reunião na manhã deste sábado (8) no Diretório do PT em Goiânia, o partido decidiu que não vai apoiar nenhuma das duas candidaturas à prefeitura da capital na campanha do segundo turno.

Segundo resolução divulgada pela sigla após o encontro desta manhã, nem Iris Rezende (PMDB) nem Vanderlan Cardoso (PSB) poderão contar com a participação petista para o pleito do dia 30 de outubro.        

O documento destaca que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff tratou-se de um golpe, e o processo que teve a participação de Goiás para a destituição da petista e para que Michel Temer (PMDB) assumisse o cargo, e que a administração municipal de Paulo Garcia (PT) foi alvo de ataques durante a campanha de 2016.

“Em Goiás, as diferentes forças conservadoras se uniram na agenda do golpe e ajudaram a patrocinar esse atentado à democracia. Essas forças estão presentes nas duas candidaturas que disputam o 2º turno da eleição municipal em Goiânia. […] A administração do PT, liderada por Paulo Garcia, foi duramente atacada nesses últimos anos e durante todo o processo eleitoral”, consta.

A resolução também faz referência à campanha de Adriana Accorsi (PT) na disputa pela prefeitura no primeiro turno. “É importante ressaltar e enaltecer a participação militante, aguerrida e compromissada da nossa candidata Adriana Accorsi que enfrentou esse processo com respeito à militância, honrando a história do PT”, reforça o documento.

No comunicado, o partido também adverte para que nenhum dos filiados, de forma alguma, se manifestem a favor de alguma das candidaturas que disputam o segundo turno na capital.

“Para preservar a unidade partidária e defender o nosso projeto estratégico e a democracia, determinar aos seus dirigentes e filiados a não participarem de programas de TV, Rádio e nem se manifestarem nos meios de comunicação impressos, assim como não participarem de atos públicos como: comícios, caminhadas e carreatas em apoio a qualquer uma das duas candidaturas colocadas”, registra a resolução.