A campanha eleitoral para as eleições 2022 começa nesta terça-feira (16). Após dúvidas de qual cargo disputaria durante o período de pré-campanha, o candidato ao Senado por Goiás Marconi Perillo (PSDB) inicia a caminhada em Goianésia. Em entrevista à Sagres, o candidato a primeiro suplente pelo partido, Jalles Fontoura, contou que um dos motivos para que Marconi decidisse concorrer ao Senado, foi a falta de unidade dos candidatos que disputam a eleição majoritária, com muitas candidaturas isoladas.

“Essa pulverização, naturalmente, dá vantagem a quem está em primeiro lugar nas pesquisas. Não tem eleição ganha, mas a posição de Marconi Perillo dentro dessa campanha digital, como é hoje, mais fácil de chegar nas pessoas, torna a vitória possível, em função do nome de Marconi, do seu legado de governos anteriores”, declarou Jalles.

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O candidato a primeiro suplente analisou a nova situação, com a possibilidade de candidaturas isoladas e as mídias digitais como suporte nas campanhas e afirmou que Marconi pode ser votado por eleitores de qualquer um dos candidatos ao Governo de Goiás. “Há 10 anos isso seria impossível. Uma candidatura isolada para o Senado iria naufragar porque estava ligada entre governador e senador”.

Questionado se não há um desgaste da imagem de Marconi, considerando a derrota nas últimas eleições, em 2018, Jalles disse que essa questão seria mais evidente em uma disputa para um quinto mandato como governador. Além disso, para o candidato a primeiro suplente, a derrota serviu como aprendizado.

“Era algo que faltava para o Marconi, que vinha de dez vitórias seguidas. Mas hoje ele está pronto. Existe um sentimento muito claro da população que a gente tem que ter senadores com experiência, com representatividade, com capacidade política de representar Goiás no congresso”, concluiu.

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