A ficha não caiu. A frase é do irmão do cronista esportiva Valério Luiz, Marcelo de Oliveira. Em entrevista ao repórter Vinícius Moura, da Rádio 730, Marcelo afirmou que o assassinato do irmão é como um jogo de baralho onde as cartas não são distribuídas.
“A imagem que o Valério deixa para nós é a de um bom pai de família. O que aconteceu com ele, hoje, mostra que a ficha não caiu e é como se eu estivesse em um jogo de baralho e eles não distribuíssem as cartas para ele”.
Marcelo relatou que trabalha no meio jornalístico desde os 15 anos de idade. Segundo ele, nunca viu um ato de violência na área. “As pessoas do coração ruim não podem vingar. Se isso foi uma cilada ou não, isso não é problema meu, quem vai decidir isso é a policia. A pessoa vai ter que pagar por isso, porque amanhã você que esta trabalhando como repórter não vai poder sair de casa”, lamentou.
O irmão de Valério Luiz comentou também o medo e o receio da classe jornalística. Ele disse que Mané de Oliveira (cronista e pai de Valério) está chocado e perplexo com o crime. “Fico chateado pela classe, porque sou radialista esportivo, não sou de polícia e nem de politica. Isso realmente petrificou meu coração. Ele (Mané de Oliveira) é um pai tão presente e não vai aceitar isso. Acredito na polícia goiana que vai colocar esse marginal na cadeia”.
Valério Luiz foi alvejado com cinco tiros após sair da emissora de rádio em que trabalhava, na tarde desta quinta-feira (5). O enterro deve ser realizado nesta sexta feira (6), às 12h.