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Apenas em 2017, investidores de capital de risco nos Estados Unidos aplicaram mais de US$ 5 bilhões em real estate techs, o que significa mais de 150 vezes o que foi designado em 2010, US$ 33 milhões. E, desde então, o ritmo continua acelerado. Em setembro, por exemplo, o Vision Fund, maior fundo de investimentos em empresas de tecnologia da história, anunciou um aporte de US$ 400 milhões em uma das maiores startups do setor imobiliário americano, a Opendoor, que também já foi investida pela Khosla Ventures e GGV Capital. Mas o que a terra do Tio Sam vê de tão de promissor em um mercado ainda considerado tão tradicional? 

O fato é que no Brasil ainda temos uma visão conservadora do setor imobiliário e só mais recentemente começamos a ver iniciativas realmente disruptivas neste mercado como, por exemplo, a fusão entre dois grandes players – Zap Imóveis e VivaReal- e o crescimento exponencial do Quinto Andar. Não por acaso também, nos últimos anos vimos a profusão de novos termos relacionados às startups deste setor, como real estate techs, proptechs, construtechs, entre muitos outros. Já nos EUA, o mercado já vivencia a explosão de novas empresas no segmento, propondo um novo modelo de negócios mais econômico e mais benéfico, principalmente para os consumidores. E claro, os grandes investidores estão de olho para garantir sua fatia nesse movimento bilionário.

Por aqui, o mercado se encontra justamente em um momento de ruptura. Um brasileiro compra, em média, 1,5 imóvel em toda sua vida. Afinal, é um alto investimento e algo que demanda planejamento e estabilidade financeira. Quando pensada a estabilidade e confiabilidade do mercado imobiliário no Brasil, um dos desafios enfrentados é a falta de parametrização de dados, pouca estruturação tecnológica e altos custos do setor. Tudo isso torna esse cenário ainda mais desafiador e é uma característica comum ao que se via nos EUA, antes dessa onda de inovação.

Esse é o momento que as novas real estate techs têm tudo para ganhar o mercado e proporcionar aos brasileiros uma nova experiência e aos investidores novas oportunidades. Aqui na EmCasa, por exemplo, oferecemos tour virtual 3D para ajudar compradores a visitar imóveis a qualquer hora do dia ou da noite e o melhor, sem precisar se deslocar. Trata-se de uma tecnologia alinhada ao novo perfil do consumidor: afinal, não dá mais para esperar dias até conhecer um apartamento. Com um processo mais ágil, ganham comprador e vendedor. Além disso, investimos pesado em inteligência de dados, atendimento ao cliente e uma estrutura de custos reduzida que nos permite repassar essa economia aos nossos clientes.

Fundada em 2017, a EmCasa é uma imobiliária digital que tem como objetivo transformar a maneira que o brasileiro compra e vende imóvel. Para isso, tornamos a experiência de comprar e vender imóveis mais ágil, transparente, segura e barata. Nossas inovações beneficiam compradores e vendedores não só com o tour virtual 3D, mas sobretudo mapeamento de informações, agendamento online de visitas, assessoria jurídica e comissão de apenas 3%.

Por fim, ainda pareça muito distante um setor imobiliário “do futuro”, o Brasil tem capacidade de expansão gigantesca pois vivemos um cenário semelhante aos mercados que já inovaram: burocracia, serviços de baixa qualidade e alto custo. Todos esses fatores, por mais que pareçam integralmente negativos, engajam os empreendedores sedentos por novidades. Em um país com mais de 6 milhões de imóveis ociosos e que distribui, anualmente, R$ 30 bilhões em comissões imobiliárias, tem-se uma mina de ouro à explorar.

Sobre Gustavo Vaz
Gustavo Vaz, 29, é co-Fundador e CEO da EmCasa, imobiliária digital que tem como objetivo transformar a maneira que o brasileiro compra ou vende imóvel.