(Foto: Reprodução/ ONU)

Quase 1 bilhão de pessoas saíram da pobreza nos últimos 25 anos, de acordo com as Nações Unidas.

Em mensagem que marca o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, o secretário-geral diz que esse resultado é reflexo da liderança política, do desenvolvimento econômico inclusivo e da cooperação internacional.

Compromisso

A data é comemorada neste 17 de outubro com um apelo do chefe da ONU “ao engajamento para defender o compromisso da Agenda 2030 de não deixar ninguém para trás”.

António Guterres destaca que essa ainda não é a realidade e “mais de 700 milhões de pessoas não conseguem suprir suas necessidades diárias básicas.”

De acordo com o secretário-geral, “muitas pessoas vivem em situações de conflito e crise, outras encontram barreiras no acesso à saúde, à educação e a oportunidades de emprego, o que as impede de se beneficiarem de desenvolvimento econômico mais amplo”.

Ele ressalta que as mulheres são afetadas de forma desproporcional por essas circunstâncias.

Prioridade

Guterres lembra que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável prevê erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, o que “ainda é um dos maiores desafios globais e uma prioridade das Nações Unidas”.

No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa seu 70º aniversário, o chefe da ONU lembra que acabar com a pobreza não é uma questão de caridade, mas de justiça.  

A mensagem sublinha que há uma conexão fundamental entre erradicar a pobreza extrema e sustentar os direitos iguais de todas as pessoas.

Para Guterres, o mundo deve “ouvir os milhares de pessoas que experimentam a pobreza e a miséria mundo afora, enfrentar as estruturas de poder que dificultam a inclusão delas na sociedade e as indignidades com que lidam.”

O chefe da ONU pede ainda “uma globalização justa” com “oportunidades para todas as pessoas, que garanta o rápido desenvolvimento tecnológico e impulsione os esforços de erradicação da pobreza.”