Brasil e Colômbia vão lançar o Quilombo das Américas, um programa para comunidades quilombolas, durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP da Biodiversidade), que está ocorrendo em Cali, na Colômbia, entre 21 de outubro a 1º de novembro.

O programa bilateral deve abarcar o apoio à proteção fundiária, a conservação da biodiversidade e a implementação de sistemas agrícolas tradicionais. Paula Balduíno, diretora de Políticas para Quilombolas e Ciganos do Ministério da Igualdade Racial, explicou a iniciativa.

“Levamos à convenção da biodiversidade na COP16 uma proposta comum ao Brasil e à Colômbia, que tem como centro o reconhecimento dos povos afrodescendentes na implementação da convenção da diversidade biológica”, disse.

Quilombo das Américas

O programa Quilombo das Américas tem objetivo de fortalecer a identidade, a memória, bem como a luta das comunidades quilombolas. O projeto é antigo e teve as atividades encerradas em 2013, mas o governo brasileiro relançou durante a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Na época, países como Equador e Panamá demonstraram interesse na adesão, mas a Colômbia mostrou maior interesse em participar da iniciativa. 

Por isso, os países pensaram no programa como um espaço de articulação e cooperação entre as comunidades e deve lançar o projeto para promover justiça social e racial, reconhecer direitos e preservar as culturas quilombolas.

*Com informações da Agência Brasil

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes e o ODS 17 – Parcerias e meios de implementação.

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