A fase ruim do Vila Nova no Campeonato Brasileiro da Série B já incomoda até o elenco do clube. Foram impressionantes nove derrotas e apenas dois empates em onze rodadas já realizadas. Além disso, o time marcou apenas dois gols (um deles o zagueiro fez contra) e sofreu 18, média bastante ruim.
Mesmo após o recesso para a Copa do Mundo, as coisas voltaram difíceis para o Vila, que perdeu a partida de reestreia em casa, para o Boa Esporte, pelo placar de 2 a 0. A fase é tão ruim, que mais uma vez o Vila se atrapalhou na zaga, com João Paulo fazendo gol contra, e no ataque, o time perdeu um pênalti com Thiago Silvy.
Capitão do time, Radamés evita tentar dar explicações: “A gente já está cansado de falar, não sabemos o que acontece. Ninguém aqui está de brincadeira, nos dedicamos, mas as coisas não acontecem. É difícil, muito, mas vamos à diante, continuar trabalhando. Deus não vai deixar a gente sofrendo assim até o final, não é possível”, declara.
Sobre a última derrota, em específico, ele falou sobre a cobrança de pênalti. “Foi uma situação de jogo. Era eu, o João (Paulo) e o Silvy os autorizados pelo Márcio a bater o pênalti. Os três vinham treinando com bom aproveitamento. Por ele ser um atacante, a vontade de fazer gol é normal. Ele me pediu, estava confiante, então não tinha o porquê não deixá-lo bater”.
Diante do cenário ruim, Radamés aproveita para apontar uma possível saída: “Uma hora ou outra nós temos que arriscar um pouco mais, falta isso. Fica tudo mais difícil ainda, porque oportunidades de chutar de fora já não são muitas, e quando tem, as vezes não arriscamos. Temos sim que tentar um pouco mais, mas sem cair no chutar por chutar, no desespero”.