Um ato público em frente a sede da Celg resultou no quarto protesto contra a privatização da companhia, reunindo o Movimento em Defesa da Celg Pública, servidores da empresa, entidades sindicais e lideranças políticas. O ato foi marcado por um abraço simbólico ao redor da sede da empresa e discursos onde a privatização foi tratada como uma estratégia errada do governo federal, apoiada pelo governo estadual.

Membro do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no estado de Goiás, Jose Maria de Oliveira disse que os servidores da Celg temem demissões após a privatização. “O movimento é em defesa da Celg pública para todos os goianos. A questão dos trabalhadores, até o momento, não vai ser discutida. Tememos sim pelo pior, como aconteceu em outras empresas que foram privatizadas”.

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O deputado estadual Ernesto Roller, do PMDB, participou do protesto e disse que a decisão de privatizar a Celg é política e pode ser revertida. “Decisão política pode ser tomada a qualquer momento. O que é necessário é o governo federal compreender esse reclame da população goiana e que o governo do PT cumpra aquilo que sempre defendeu, que não mude seu posicionamento. Sempre foram contra as privatizações”.

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Já o senador Ronaldo Caiado, do DEM, disse que as negociações envolvendo a privatização da  Celg estão trazendo prejuízo ao Estado de Goiás. “É uma venda de uma empresa que altamente rentável e que foi utilizada muito mais para projetos políticos do que com objetivo principal dela, de levar o desenvolvimento e a eletrificação para o interior e para as cidades carentes”.

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 *Informações de Mirelle Irene