Foto: Paulo Marcos/ACG
Mesmo sem ser apresentado, Éder já mostrou seu cartão de visitas. Com ele em campo, o Atlético não sofreu gols. Foi assim contra o Crac, no jogo atrasado da 5ª rodada, e ontem (23) contra o Anápolis.
“Vim trabalhando bastante para ter essa oportunidade, Cristóvão me deu toda confiança e a diretoria, os jogadores me abraçaram bem. Acho que me saí com resultado positivo individualmente. Fazia tempo que não jogava dois jogos de 90 minutos. Estou confiante e satisfeito com as minhas atuações. Poderia ter sido melhor com as vitórias, mas é isso, a gente precisa trabalhar mais para elas poderem voltar”, afirma.
O zagueiro de 24 anos e 1,84m de altura, que atuou em 2019 com a camisa do Sport, veio para o Dragão mas demorou para ser regularizado, por questões burocráticas. Ele pertencia ao Athlético-PR, que acabou ficando com 30% dos direitos do atleta. O Leão da Ilha do Retiro detém os outros 30%. Comprado pelo Dragão, o rubro-negro de Goiás é dono da maior fatia de Éder, 40%.
O time de Cristóvão Borges tem uma das melhores defesas do campeonato, ao lado de Jaraguá e Crac, com apenas dois gols sofridos. Éder sabe que terá de lutar pela posição.
“Defensivamente o Atlético vem muito bem, tomou poucos gols no ano, e nessa noite nossos atacantes não fizeram nenhum. A gente sabe que tem que melhorar, tanto ofensiva quanto defensivamente”, argumenta.
Contra o Crac, Éder atuou no lugar de Oliveira. Ontem (23), substituiu Gilvan. O zagueiro acredita que quanto mais opções para a posição, melhor para o desempenho da equipe na sequência das competições que disputa.
“É um ponto positivo para o clube, já tem um esqueleto do ano passado, tem uma base, é um time forte defensivamente. Acho que com a minha chegada e de possíveis reforços, quem tem a ganhar é o clube, aumenta a competição interna e a gente só tem a melhorar. Faz bem para o clube e para todo jogador”, conclui.