O projeto de reestruturação da UEG tem causado polêmica dentro e fora da universidade. O plano, elaborado por uma Comissão da Secretaria de Planejamento e da Secretaria de Tecnologia (Sectec), pretende alterar a utilidade de alguns campi da instituição. A reestruturação é criticada pelos docentes.
Em entrevista à RÁDIO 730, o reitor da UEG Luiz Antônio Arantes se posicionou quanto ao projeto de reestruturação. Segundo ele, a direção da UEG e o Conselho Universitário, instância maior da universidade, não têm dificuldade em discutir um projeto de reestruturação, desde que atendam as necessidades do órgão.
“A UEG tem um papel social extraordinário devido a sua inserção na sociedade. Respeitamos a Sectec, na qual instituiu uma Comissão. A ideia colocada não é ruim, a metodologia é que trouxe um desconforto ao seio da universidade. O que é bom ‘abraçamos’. O que fere os princípios acadêmicos e autonomia da gestão deve ser questionado”, analisa.
De acordo com o reitor, no processo de reestruturação “não foi observado um conjunto de questionamentos legais.” Sobre o relatório de avaliação pelo qual a sua gestão tem passado, o reitor disse ‘desconhecer’.
“Eu não conheço o relatório, mas posso afirmar que com relação a tudo que é pago e adquirido pela universidade passa pelos órgãos de controle. Não se paga nada, a não ser via Secretaria da Fazenda”, afirma.
Em 2012, deve haver eleições para a escolha da nova gestão e reitoria da Universidade Estadual de Goiás. O reitor garantiu que não deve haver intervenção até a próxima votação.
“As eleições estão previstas para o mês de setembro e a posse para novembro do próximo ano”, conclui.