Um relatório divulgado pela Transparência Internacional nesta segunda-feira (11) coloca o Brasil como o segundo país mais perigoso do mundo para ativistas ambientais, atrás apenas da Colômbia.

A organização aponta que a corrupção sistêmica, que desvia recursos destinados à proteção ambiental e dificulta a punição de crimes, é um dos principais fatores que contribuem para a violência contra defensores do meio ambiente.

O estudo critica a falta de prioridade dada pelo governo brasileiro ao combate à corrupção, mencionando o silêncio do presidente Lula sobre o tema e a persistência de práticas como o uso de emendas parlamentares para fins ilícitos.

Apesar de reconhecer alguns avanços recentes, como a queda no desmatamento e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que aumentam a transparência, a Transparência Internacional alerta que é preciso intensificar os esforços para combater a corrupção e proteger os ativistas ambientais.

O relatório destaca que o Brasil, que sediará a COP30 em 2025, tem a oportunidade de demonstrar liderança global na luta contra as mudanças climáticas, fortalecendo a transparência e a integridade das políticas ambientais.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima

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