O goleiro Renan ainda é uma peça contestada por alguns que tem adoração pelo ídolo Harlei, e elogiado por outros que não queriam mais o veterano no time. Alheio a esses olhares, o goleiro gaúcho tem feito seu trabalho com grandes defesas, mas com lances questionáveis, como o contra o Fluminense, no primeiro jogo desse confronto pela Copa do Brasil. Agora, no jogo da volta, às 19h30, no Serra Dourada, Renan sabe que o caráter decisivo da partida muda tudo.
“A gente vem numa crescente nesses últimos cinco, seis jogos, tem que manter isso e evitar a desatenção que estamos tendo, sofrendo alguns gols no fim dos jogos. É um jogo decisivo, diferente dos outros, é a ultima oportunidade que a gente tem de passar para a próxima fase da competição, então espero que a gente consiga isso”
Fato é que, se o Goiás não sofrer gols durante os 90 minutos, o caminho fica bem mais fácil. E existe também a possibilidade de decisão nos pênaltis, mais uma responsabilidade para o camisa 1 do time esmeraldino. Renan já teve bons momentos em decisão nos pênaltis, como na final do 2º turno do Gauchão em 2011, quando o Inter bateu o Grêmio, e até contra o Milan, pela Copa Audi, também em 2011 pelo Inter, quando defendeu três cobranças. Nessa noite, espera estar iluminado outra vez, se for preciso.
“A gente treinou normal, de praxe, cada jogador tendo cobranças para poder provar como está preparado. Pra nós goleiros, é mais na hora, é difícil treinar cobranças de pênalti, essa preparação é mais para os jogadores treinarem e se acontecer, estarem prontos. Tem 90 minutos para a gente reverter e temos condicões de fazer os gols, reverter no tempo normal. Os jogadores tem que se preocupar em jogar a partida e tentar fazer o resultado que a gente precisa. Pênalti é mais treinamento e condicionamento na hora de bater”