O programa Nosso Melhor desta semana foi duplamente interessante. Comigo, os presidentes do Codese, Carlos Alberto Moura, e da Acieg e Faciest, Rubens Fileti. Em pauta, uma análise sobre o resultado das eleições, o cenário para o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda em Goiás.

Carlos Alberto Moura diz que há uma expectativa para os próximos movimentos do governo de Ronaldo Caiado em Goiás. Reeleito no primeiro turno, Caiado conta agora, conforme Carlos Alberto, com um parlamento estadual mais alinhado às suas pautas. Isso pode resultar em mais velocidade nas decisões políticas. Outro ponto de destaque tem a ver com empresa Equatorial, a nova detentora do sistema de distribuição elétrica em Goiás, como uma esperança de sanar a crise no fornecimento de energia no estado. “Acho que isso favorece a geração de emprego e renda”, avalia.

Rubens Fileti lembra que as primeiras restrições acerca da pandemia de Covid-19 começaram no seu primeiro dia de mandato, e que a nova realidade levou várias associações empresariais à bancarrota. Nesse contexto, a Acieg iniciou o trabalho de criação da Faciest, uma federação empresarial com leque ampliado que pudesse abarcar mais agentes, setores econômicos e municípios.

Nesta nova etapa que vivemos, Carlos Alberto Moura defende uma maior interlocução entre os diferentes setores sociais, ou seja, poder público, privado, terceiro setor e universidades. Para o presidente do Codese, o momento é favorável a parcerias. Rubens Fileti vai na mesma linha e acredita que o governo de Goiás está pronto para ampliar suas interlocuções. Para o presidente da Acieg, é hora de atrair empresas. Há uma série de variáveis que “afugentaram” as empresas de Goiás e outros estados, mas que o momento agora é diferente. “É preciso apoiar o setor produtivo no seu pleito por retomada”, diz, referindo-se a investimentos em infraestrutura e desburocratização, entre outros pontos.

Fileti ressalta que a atração e criação de novas empresas em Goiás deve ser prioridade. O presidente da Acieg cita vocações como moda, tecnologia e inovação que podem alavancar a economia. Carlos Alberto lembra que o cinturão da moda de Goiânia tem a capacidade de gerar muitos empregos com baixo investimento e muita rapidez. “Goiânia é a segunda, mas pode ser a maior produtora de moda do Brasil, sem o Estado ter que investir muito”, explica.

A nova lei do e-commerce, ou comércio eletrônico, precisa de ajustes para atender melhor as micro e pequenas empresas, cita Rubens Fileti. Ele cita os centros de distribuição de produtos no Brasil que agilizam a entrega de produtos em poucos dias. O presidente da Acieg cita comerciantes da Rua 44 que começaram a vender suas roupas via whatsapp durante e pandemia e que isso se tornou um grande filão de vendas. A segurança digital também preocupa os comerciantes.

Anel viário

“É imprescindível construirmos um anel viário”, exclama Carlos Alberto. Tal medida significa o surgimento de um grande centro de distribuição e logística para o Centro-Oeste, além de novas áreas industriais na Região Metropolitana de Goiânia. O presidente do Codese espera que o Codemetro saia do papel. O Codemetro é um conselho dos municípios da Região Metropolitana de Goiânia, o que seria fundamental para agilizar projetos de desenvolvimento a partir de legislações em sintonia entre os municípios.

Polarização

O processo eleitoral ainda não terminou e as forças antagônicas devem travar fortes embates durante os próximos anos. Para o setor empresarial, é preciso ter maturidade política. A missão da Acieg, frisa Fileti, é blindar os CNPJs e dialogar com as forças políticas. Para Carlos Alberto, o setor pode contribuir tecnicamente com a classe política, independente de qual lado.

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