A partir de hoje, oficialmente estou de férias. Estarei 15 dias descansando para encarar mais uma temporada do futebol goiano em 2014. Como último post, não poderia deixar de trazer o trabalho realizado por mim e pelo meu amigo Rafael Bessa para relembrar o ano vilanovense que foi de muito drama, disputas políticas e a conquista do acesso dentro de campo.
Foram 40 jogos realizados pelo clube (contando Campeonato Goiano e Série C do Brasileiro) – 15 vitórias, 8 empates e 17 derrotas – 50 gols marcados e 50 sofridos – 44% de aproveitamento durante a temporada. Destaco a vitória diante do Rio Verde para escapar do rebaixamento no estadual e a vitória diante do Guarani para seguir sonhando com classificação na Série C como as mais dramáticas. O duelo contra o Caxias, no Serra Dourada, vitória por 4 a 0, como o dia do melhor futebol. O êxito conquistado em Macaé como o dia do alívio. O sucesso diante do Treze-PB como o dia da festa…
Ao longo do ano, administrativamente, o clube meteu os pés pelas mãos. Mais uma vez conviveu com salários atrasados, greves e desta vez, uma intensa disputa política: inicialmente entre executivo e deliberativo, depois entre ideais para gerir o futebol. Marcos Martinez tampou o buraco deixado por Eduardo Barbosa, Joas Abrantes teve que tampar o buraco deixado pelos dois. Ao final, a atual diretoria foi eleita para comandar o clube no próximo biênio.
No futebol, três diretores assumiram o comando do futebol. O ano começou com Mauro Morishita. Em abril, Hugo Jorge Bravo assumiu a “pasta” para livrar o time do rebaixamento estadual e iniciar a montagem do time. Em junho, Newton Ferreira passou a tomar conta da área.
Foram 43 jogadores contratados ao longo de toda a temporada. Na conta de Morishita estão: Leandrão (Z), Diego Paulista (v), Henrique Dias (A), Osmar (v), Thiago Viana (z), Ivan (ld), Juninho Paraíba (m), Ernani (LE), Marco Aurélio (A), Magnum (m), Hyantony (A), Elcimar (A), Rafael (z), Vinicius (G), Neto Gaúcho (z), Washington (m), Victor Salinas (z), Alexandre Carioca (v), Diego Barboza (m), Thiago Ramos (m), Chiquinho (ld), Fredson (v) e Thiago Marin (m). Na conta de Hugo Jorge Bravo foram: Weslley (m), Douglas Assis (z), Diego Macedo (z), Marcelo Pitol (G), Gian (LD) e Frontini (A). Na conta de Newton Ferreira estão: Marcos Paulo (le), Alisson (v), Robston (v), Felipe Brisola (m), Bruninho (le), Leonardo Jesus (le), Vitor (z), Edson Mardden (g), Rodrigo Dantas (a), Tiago Cametá (ld), Felipe Alves (a), João Sales (a), Júlio Cesar Zabotto (m) e Romerito (m).
Entre os contratados, Neto Gaúcho se destacou pela liderança e posicionamento em campo. Douglas Assis foi muito regular (ajudando na defesa e ataque). Thiago Marin foi decisivo durante todo o ano. Frontini foi o artilheiro e um importante para raio em momento de crise. Robston foi o grande destaque no comando do vestiário, na vibração em campo e o maior elo entre o time em campo e a torcida na arquibancada.
No comando da equipe foram quatro treinadores: Dario Pereira, Hermógenes Neto, Márcio Bittencourt e Heriberto da Cunha. Dario começou bem, sofreu com a falta de opção para o meio campo e o condicionamento físico dos jogadores. Era a esperança de recuperar a garra, no entanto, durou apenas 13 jogos. Neto assumiu e livrou o time do rebaixamento no estadual usando bastante a garotada. Márcio Bittencourt foi contratado, porém sua permanência foi enfraquecida com a mudança de diretoria e a dificuldade de sintonia entre as duas partes. Neto assumiu de novo, segurou as pontas e cedeu lugar a Heriberto da Cunha que apresentou um time de consistência defensiva e poucos gols. No final garantiu contrato para o ano que vem e o acesso do Vila a Série B.
Confira a versão em áudio do ano do Vila Nova:
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Feliz Natal, Feliz Ano Novo e muito sucesso a todos em 2014 !!!!!!