Após o anúncio nesta quarta-feira (10) da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) de que o serviço de transporte público City Bus vai ser suspenso, uma reunião nesta quinta feira (11) na Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC) vai discutir a homologação ou não da decisão.

De acordo com o presidente da CMTC, Ubirajara Alves, a suspensão se dá por causa do prejuízo que as empresas estariam tendo com o serviço do City Bus. “As empresas alegam que a não aplicação do reajuste, de acordo com o contrato, implicou num desequilíbrio financeiro nos contratos, e eles estão buscando formas de amenizar do congelamento da tarifa. Uma forma seria através da suspensão temporária do serviço do City Bus, que é um serviço que não teve uma adesão maciça da população. Houve um decréscimo do número de passageiros, de forma que eles alegam que é um serviço oneroso, e que neste momento seria conveniente para as empresas a sua suspensão”, alega.

Apesar da decisão das empresas, o presidente Ubirajara Alves ressaltou que fica a cargo da CDTC decidir pela continuidade do City Bus ou não. “Eu acho que é um desdobramento do fato de não ter sido atualizada a tarifa, como é previsto no contrato. Já consultei a nossa diretoria, e eles acham que nesse momento seria oportuno atender a solicitação das empresas. Esse ofício vai ser analisado, aprovado ou não. Se aprovado, ele terá que ser submetido ainda à homologação da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo”, explica.

O serviço vai ser suspenso temporariamente a partir do próximo sábado (13), e a decisão vai até que se conclua a revisão  tarifária em Goiânia e região metropolitana. A passagem do City Bus custa R$ 3,50 em dinheiro, e R$ 5,40 se for com sitpass ou o cartão autorizado.

O City Bus foi implantado em 2009. Atualmente transporta 422 passageiros por dia, com uma frota de 30 veículos para 10 linhas e realiza 235 viagens. No início, há quatro anos, funcionavam 14 linhas, 52 veículos, 826 viagens, para 60 usuários por dia.