A temporada do Atlético está chegando ao fim e poucos anos são tão memoráveis para o clube rubro-negro. Em 2016, o Dragão não só garantiu o retorno à elite do futebol nacional, como foi campeão brasileiro da Série B, a maior conquista da história da agremiação.

Se o título ficará marcado nas páginas do clube, também estará no currículo e na memória de todos os atletas, que começaram a Segundona sob desconfiança de boa parte da imprensa e da torcida. Para Ricardo Silva, por exemplo, o ano de 2016 já está marcado, mas, para fechar a temporada com chave de ouro, o zagueiro quer derrubar o Bahia na última rodada.

“É gratificante a campanha que o Atlético fez desde o início. Fomos campeões antecipadamente e, para mim, a ficha ainda não caiu. Temos mais um compromisso importante na meta que temos de sair vitoriosos nos jogos em casa. É uma partida bastante difícil, mas vamos encará-la como se fosse a última das nossas vidas para coroar o belo trabalho que foi feito nesse ano”, afirmou.

Caldeirão

Quatro dos últimos cinco jogos do Dragão na Série B foram realizados no Olímpico. Diante de Joinville, Avaí, Paysandu e Tupi, mais de 40 mil torcedores compareceram ao estádio e ajudaram o Rubro-negro a conquistar dez dos 12 pontos disputados.

No sábado, 26, às 17h30, mais uma lotação máxima é esperada, a segunda nas duas últimas partidas. No Serra Dourada, o feito não acontece há mais de uma década, o que faz Ricardo Silva ter preferência pelo “caldeirão” do Olímpico.

“No Serra, devido à distância, não sentimos o calor e a vibração que sentimos no Olímpico. Quando chegamos no Olímpico e olhamos para a torcida vibrando e apoiando o time, pensamos que não podemos desapontar essa nação, temos que fazer nossa parte e se doar. Ali, podemos sentir o calor da nossa torcida, isso tem nos ajudado bastante. Sábado não vai ser diferente. Contamos com  a nossa torcida, é o 12º jogador. O Olímpico é o nosso caldeirão”, frisou o zagueiro.